domingo, 31 de julho de 2011

Kyary Pamyu Pamyu chegou para mostrar Harajuku ao mundo

Todos vocês já devem estar sabendo dela, mas decidi fazer um post sobre isso. Estou falando da Kyary Pamyu Pamyu. Sua história é de deixar qualquer um morrendo de inveja. Kyary era apenas uma estudante do ensino médio e blogueira, quando foi fotografada na rua e foi chamada por revistas porque acharam que ela tem um potencial de estilo muito grande. Assim, ela hoje é modelo das revistas ViVi, KERA, entre outros, além de ter sua própria marca de cílios postiços que vocês já devem ter visto MUITO por aí, tudo isso para quem acabou de fazer 18 anos.
Kyary agora quer espalhar Harajuku para o mundo (mas na minha opinião, já tá bem famoso) com seu primeiro mini-álbum chamado "Moshi Moshi Harajuku" (traduzindo, Alô Harajuku). O PV e a música PONPONPON (que é um PV no estilo meio "dorgas, mano") teve exatamente 771.262 exibições no Youtube. A decoração do PV foi feita pela 6% DokiDoki, assim como o figurino. Na KERA foi publicado o making-off. Só para vocês saberem, a Kyary já tem uma TURNÊ MUNDIAL marcada. Inveja? Não, imagina! Sem contar que sua música está sendo vendida no iTunes para vários países, 23, na verdade.
Agora... Quem explica o sucesso da Kyary, uma menina que acabou de sair da escola e aos 16 anos bombou e ganhou fãs pelo mundo? Apesar de achar que Harajuku já é bem conhecido pelo mundo, confio na Kyary de publicá-lo mais ainda, afinal, temos que pedir ajuda a quem vive lá, não a sites que geram modinha (exemplo: CAPRICHO e outros sites e revistas adolescentes. Fiquei muito indignada quando fizeram uma matéria sobre deco-den e saiu todo mundo falando que ama sendo que nem compra um cristalzinho).

Contamos com você, Kyary!
Clique aqui para assistir ao PV de PONPONPON

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Visual kei - Kotevi kei


Hey people!!
Como podem ver sou nova, vou me apresentar sou Ichigo, sim chara da Ichi! IchyxYT para diferenciar, “Y” vem de Kamijo Yuuji, vocalista do Versailles e o “T” vem de Takashima Kouyou, conhecido como Uruha, o guitarrista da banda the GazettE.
Deu para perceber que gosto de J-Rock, e é sobre isso que vim falar! Sou apaixonada pela moda do Visual Kei, sou mais adepta ao Kotevi Kei, por ser um estilo mas fácil de coordenar. Não que não goste dos outros, mas é muito mais fácil eu ir de Kotevi para a faculdade do que usar uma Angura Kei.
Faz algum tempo que venho colhendo informações, vídeos e tudo mais para fazer um post com informações boas. Vou começar primeiro contando um pouco da história, como e quando surgiu.
O Kotevi Kei, que surgiu em Osaka em meados dos anos 90, seria então uma das primeiras vertentes do Visual Kei a serem criadas. Também conhecido como Kote Kei, o Kotevi Kei é o gênero mais tradicional, e também um dos mais comuns, dentro do Visual Kei, apesar da grande maioria das bandas desse gênero ainda atuarem como indie.
Visualmente, o estilo é caracterizado por uma forte androginia, vistosas roupas de couro, vinil e emborrachados, cabelos chamativos e de diferentes cores, sapatos plataforma e maquiagens pesadas, de tons de pele bem pálidas, e batom preto dando destaque principalmente aos olhos e a boca.
Algumas bandas que usam o kotevi é o the GazettE e L'Arc~en~Ciel.
Sendo um dos meus estilos favoritos, sempre procure coisas novas como vídeos de makes e cabelo. Achei dois bem interessantes e que me ajudaram bastante.
Eu tentei fazer esse penteado, meu cabelo é repicado, muito parecido com o dela, porem ele está muito comprido e não deu muito certo. Gostei muito da make que ela fez, mas como pode ver ela é oriental, e nos meus olhos não deu certo. Então tive que recorrer a outro vídeo para o make.
Meio trabalhoso de se fazer, se não tem prática com maquiagem, eu demorei quase uma hora para fazer o teste do make, um dia antes do evento que usaria a roupa. No dia tive de fazer em menos de 30 minutos. Ele deixa o rosto diferente e fica muito lindo. Ela usou rosa para detalhes, mas pode ser qualquer cor a sua escolha.


O resultado da minha make do olho foi essa, gostei dele, o rosto aparenta estar com um formato diferente, fora que escutei minha sobrinha dizendo que estava com cara de malvada, mas relevamos isso. É, são os meus olhos mesmo, sem lentes nem nada.



Os itens que usei para a roupa foram, um corselet preto de vinil, uma camisa branca por baixo, uma saia de duas camadas preta, não sei bem o nome mas vamos chamar de polaina, aquela preta com as fivelas, um sapato da dijean e de acessórios correntes e mais correntes. Desculpe pela foto horrível minha mãe que tirou a foto, e dou graças que ela não colocou zoom, pois minhas olheiras estavam enormes, mesmo com corretivo não sumiram. na segunda foto é um bonus! Essa sou eu depois do show do kaya, com os olhos vermelhos de tanto chorar e o que restou da maquiagem.
Espero que tenham gostado do post, e o mais breve o possivel vou dar continuidade as dicas dos diversos estilos do visual kei, o proximo vou pegar as variações do kotevi que são o shiro e o kuro kei.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Cópia x Releitura

Olá! Temos muitas discussões sobre réplicas para nós, amantes da moda japonesa que moramos do outro lado do mundo. Frete, valores de grife e peso de nossa moeda e salário entram na roda. Mas a réplica que é cópia fiel da grife parece ser colocada no mesmo patamar da releitura. Aqui no Brasil talvez não tanto, mas muitas lolitas estado-unidenses tem aversão a Body Line (especializada em releituras de roupas famosas). Com base no que aprendi na útlima matéria da pós-graduação que estou fazendo, uma matéria específica para direito autoral e assuntos relacionados, irei falar o que pode, o que não pode e o que pode mas não deve.

Cópia x Releitura
Vou diferenciar os termos: cópia irei considerar neste texto a cópia total, a releitura é pegar a ideia e fazer semelhante como: estampa de morangos da Angelic Pretty e Baby, a Bodyline fez uma releitura e criou sua própria estampa de morangos. É considerado cópia caso o consumidor mediano (ou seja, um não-especialista) possa confundir o original com a cópia.

Direito Autoral e Registro de Design
Todos temos direito autoral de nossas criações. Caso você venda seu direito para uma empresa, você ainda permanecerá com o direito autoral moral. Mas não vem ao caso. É possível registrar seu design por um período de 10 a 25 anos, após isso, cai em domínio público somente caso não esteja ligado diretamente a uma marca. Mesmo se o produto esgotar, não é permitido cópia. Esse registro deve ser feito em cada país que deseja segurar seus direitos. Basicamente, se uma grife japonesa não registrou seu produto/estampa aqui, na China ou sei lá onde, pode fazer cópia.
Mas entra a questão ética, no qual eu diria: pode, mas não deve. Imagine, você passou uma semana ou mais pra fazer aquela super-estampa e/ou aquele super modelo daí chega um espertinho e copia seu trabalho  em outro país e lucra em cima do seu trabalho sem você ganhar nada. Talvez você ganhe uma ação contra o sujeito, mas o criador do walkman demorou 30 anos pra ganhar seus direitos.
Porém, como disse anteriormente, é permitido a releitura, inclusive tem muitos produtos que tentam se assemelhar com os líderes de mercado, mas mantém sua individualidade (vejam embalagens de amido de milho). Ou seja, você adorou a estampa de carrossel "Sugary Carnival" da Angelic Pretty, você pode fazer um vestido qualquer com estampa de carrossel com doces também, desde que o consumidor mediano (ou seja, alguém que nunca viu nada do tipo lolita antes) consiga ver a diferença do seu produto com o da AP, que não vai se confundir logo de cara.


Poder Aquisitivo e Impostos
Comparado as estado-unidenses e européias, nosso país tem uma moeda de valor menor, temos mais impostos caso cair na fiscalização da alfândega e um dos fretes mais caros do mundo, nós da América do Sul só disputamos com a África na questão frete. Além de profissões com baixa remuneração. Fica difícil comprarmos das grifes japonesas ou de qualquer outra e muita gente apela para as réplicas, isso que alguns vendedores ainda colocam na nota como presente e um valor menor. É claro que é muito atrativo para o bolso, pode-se comprar mais mas... quem dveeria ser pago pelo trabalho de criação não é. Como o professor da matéria disse "É oneroso ser ético" ou algo do tipo. Fazer o certo custa caro. O ideal seria que caso não tem condições de pagar uma peça de grife, comprasse de segunda-mão ou em lojas mais "populares".

Qualidade
Teoricamente, peças de grife você paga a mais pelo status e pela qualidade do produto, certo? Mas tem grifes lolita que estão fazendo as meninas pensarem 2x antes de comprar algo deles ou réplica. No exterior, teve o caso do sapato destruído no primeiro dia de uso e o péssimo atendimento. No Brasil, lacinhos da bolsa descolando além do meu arco [headress] que a cola começou a manchar a fita sozinho. Quando a cópia chinesa começa a ter qualidade superior que o original acho que a coisa tá feia!

Enfim, fiz uma análise a partir do que aprendi, não tenho intenção de julgar ninguém e sim esclarecer algumas duvidas. Demorei para postar pois tive problemas de saúde, espero que entendam.

Créditos dos gifs: Tyler

terça-feira, 5 de julho de 2011

Nicola: A revista das garotas "normais"?

Olá! Fico feliz por terem gostado do meu post de tendências da Popteen!
O post hoje é sobre a revista Nicola. Eu conheci através do game para Nintendo DS "Nicola Fashion Mode" (que em breve postarei um review) e a conclusão que tirei foi: Nicola é uma revista para jovens estudantes que não são gals, lolitas ou semelhantes. Simplismente, as meninas não usam maquiagem exagerada, cílios postiços (usam, mas uma edição ou outra. Elas gostam de usar rímel) ou circle lenses, cabelo 100% natural (não-tingido e não usam perucas), só usam esmaltes de cor única (ainda não vi alguma modelo usando nail-art cheio de miçangas e biscuits) e vestem roupas mais "normais". Fiquei feliz disso porque me senti totalmente integrada na moda japonesa, além de ter saído alguns acessórios e itens nas revistas que eu também tenho, como um porta-anel e brincos em formato de coração de plástico e uma lixa de unha do tipo "quatro em um"! Detalhe: As modelos da Nicola são FANÁTICAS por Kpop e 90% dos CDs que são recomendados nas matérias sobre músicas são desse gênero.
Eu não entendi muito bem quando comecei a ler a revista, afinal, as japonesas AMAM circle lenses, cílios postiços enoooormes e nail-arts exagerados. Mas logo pensei no lado positivo: Muitos amam a moda japonesa, mas não têm condições de usarem vestidos da Angelic Pretty, comprar lenses e ir a algum lugar no estilo decora.
Ficaram curiosos com a Nicola? Baixem scans aqui.